Eu já tive milhares de companheiros e colegas. Dentre eles, fiz
centenas de bons amigos. Mas nem todas as amizades duraram.
Algumas pareciam sólidas como rochas, mas não resistiram aos
tempos e às circunstâncias.
Assim sobraram poucos amigos de infância, pouquíssimos amigos
de escola, poucos amigos de adolescência, poucos amigos de juventude.
E pensar que a gente brincava todos os dias, via-se todos os dias e
não saia da casa um do outro...
De repente, outros afetos, outros amigos, outros interesses, outro tipo de vida, longos anos de distância e mil preocupações da vida nos
afastaram totalmente. Agora não sei onde andam e os que vejo aqui e acolá são amigos de
“Bom dia”...Mas nada acontece.
A gente se respeita e se admira, mas a amizade de infância, de
juventude não volta. Mudaram eles ou mudei eu?
Ou foi a vida que nos mudou a todos?
Restam algumas amizades fiéis que resistem a tudo...
O que sei é que fiz muitos amigos e não conservei aquelas
amizades.
De bons amigos que éramos, somos hoje bons conhecidos que se
saúdam de passagem e se respeitam. Às vezes nem isso;
Crescemos e nossa amizade ficou lá no passado.
E eu digo a mim mesmo: “Feliz o homem que sabe cultivar sua
roseira!"
Talvez não seja tarde...
Roseiras velhas também produzem rosas lindas e viçosas.
Basta recultivá-las..."
Autoria: Pe Zezinho . . Transcrito do site *meu.cantinho*
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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