A propósito de uma tribo de índios da América do Nor¬te, uma das mais pacíficas, conta-se esta história.
Numa tarde calma de ve¬rão, depois de terminar as ta¬refas do dia, os índios senta¬ram-se todos à volta do caci¬que. Era costume deles junta¬rem-se para lhes narrar os fei¬tos passados da tribo ou para instruir os guerreiros. O caci¬que começou a falar-lhes assim:
- Se alguém fizer mal ao teu irmão e tu quiseres vingar-te matando o assassino, primeiro, senta-te, enche o cachimbo e fuma-o. Compreenderás então que a morte é um castigo des-proporcionado ao crime e resolverás dar-lhe apenas uma boa sova. Porém, antes de lhe dares a sova, enche nova-mente o teu cachimbo e fuma-o até o esvaziares. Convencer-te-ás então de que, em vez da sova, bastará uma boa repreensão. Se, entretanto, voltares a encher o cachimbo pela terceira vez, e ficares a refletir até o esvaziares, hás de persuadir-te de que o melhor é ires ao encontro do teu inimigo, abraçá-Io, fazendo as pazes.
Desta sabedoria de vida nasceu o cachimbo da paz, que selou, por muitos anos, acordos de paz entre colonos ameri¬canos e tribos indígenas. Infelizmente, a ganância e a des¬confiança levaram à violação de muitos destes acordos. Inú¬meras tribos, que foram dizimadas, são a prova disso.
Transcrito do livrinho “ Vivendo e Aprendendo” Mundo e Missão
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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