(O Banco) Silvia Schmidt
Um dia na igreja eu me sentei num banco e ouvi o pregador dizer:
" Nós precisamos de alguém para dar algumas aulas. Quem assumirá essa tarefa? "
Eu senti Deus ao meu lado, sussurrando: Filho, essa é para você
Mas, Senhor, falar para tanta gente é uma coisa que não sei fazer!
O Sr. Carlos seria o homem ideal para chamar. Não há o que ele não saiba fazer.Eu prefiro ficar aqui no banco assistindo às suas aulas "
Um outro dia, ouvindo o coral, eu sentado no banco, escutei o maestro dizer: " Nós precisamos de alguém para voz principal nos cânticos. Quem quer assumir essa tarefa? "
Novamente eu ouvi a voz de Deus sussurrando: " Filho, essa é com você "
Mas, Senhor, cantar diante de uma multidão é uma coisa que eu não posso fazer! Mas há o Jonas, que poderá fazer isso É melhor eu ficar ouvindo as músicas aqui sentado no banco "
Uma outra vez, eu sentado no banco, ouvi o pregador dizer:
" Eu preciso de alguém para atuar como anfitrião na entrada da Igreja.
Quem aceita essa tarefa? "
Mais uma vez ouvi a voz de Deus sussurrando: " Filho, é algo que você pode fazer "
Senhor, ficar falando com estranhos é coisa que não consigo fazer!
Mas há o Mário, Senhor: ele pode dar boas vindas às pessoas. Não é retraído como eu e fará isso muito bem. Eu prefiriria que alguém viesse me cumprimentar aqui no banco "
Os anos se passaram e eu nunca mais ouvi aquela voz.
Até que uma noite eu fechei os olhos e acordei numa praia do céu.
Éramos quatro lá, encontrando a eternidade: Carlos, Jonas, Mário e eu.
Deus nos disse: " Eu preciso só de 3 de vocês para fazerem um trabalho para mim "
" Senhor, eu farei o trabalho " - eu clamei - " Não há nada que eu não faria "
... Mas Deus me respondeu:
" Obrigado, meu filho, mas sinto muito: no céu não há bancos "
Versão livre do texto “The jazy” de Donald Pearlson
domingo, 5 de setembro de 2010
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