Letícia Thompson
Coisas más não acontecem só as pessoas más. As catástrofes naturais quando chegam não contam, não escolhem, elas saem arrasando tudo o que está pela frente.
Compreender o mal, a injustiça, a miséria, as dores, as quase insuportáveis perdas, o desabrigo, a gente não compreende.
Não nos ensinaram tal ciência de ter o coração assim tão perfeito e e a alma tão aberta. Por isso choramos tanto.
E clamamos misericórdia ao Pai.
Tomamos consciência da nossa pequenez e dependência de uma força superior e ilimitada e nos curvamos.
Os sofrimentos e as dores nos aproximam de Deus e tocam os corações de outras pessoas, que não podem e nem devem ficar indiferentes, por que a verdade é que estamos todos navegando nesse mesmo barco, que ora balança, ora se aquieta, sempre independente da nossa vontade.
Mas obstáculos não são pontos finais, nem muros sem saída. . . . . Quando se perde tudo, mas que a vida não se perde, é que alguma coisa ainda há pela frente.
As coisas que não podemos evitar, vamos recebê-las e aprenderemos a reconstruir com o que nos sobra.
Colamos um pedaço aqui e outro ali, refazemos a vida e refazemos o mundo, afinal, se ele existe é por que existimos e nosso fardo não será assim tão pesado, se sabemos que temos Alguém que .nos ajuda a carregá-lo.
Transcrito do site da autora
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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