terça-feira, 6 de julho de 2010
Jóia única
Atravessando o deserto, um viajante viu um árabe montado ao pé de uma palmeira. A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesa-damente carregados com valiosos objetos. . Aproximou-se dele, e disse: - Pareceis muito preocupado. Posso ajudar-vos em alguma coisa? - . . Ah! respondeu o árabe com tristeza, estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as jóias - Que jóia era essa? -- perguntou o viajante. - Era uma jóia como jamais haverá outra -- respondeu o seu interlo-cutor. Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais agrupavam-se sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que jóia igual jamais poderá reproduzir-se. - Por minha fé -- disse o viajante --, a vossa jóia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra? . Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu: - A jóia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrar. . . Transcrito do site *universo das mensagem*
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