domingo, 2 de maio de 2010

Busquei um amigo

Busquei um amigo, que me dissesse sempre a verdade, que não camuflasse os meus defeitos, que não desprezasse as minhas lágrimas.
Um amigo cuja presença trouxesse alegria, cujo silencio transmitisse a paz, cuja escuta inspirasse confiança, cuja lembrança infundisse coragem.
Um amigo ao qual eu pudesse pedir desculpas uma, duas, três vezes e que não fosse nem mestre nem discípulo, mas um companheiro com o qual eu pudesse caminhar rumo ao infinito em qualquer momento.
Um amigo que conservasse a sua intimidade sem esconder o seu pranto, que acreditasse na amizade e a vivesse como uma audaz
conquista de liberdade, que não se preocupasse em dar ou receber, mas que fosse capaz de compartilhar.
Um amigo simples, sincero, natural capaz de chorar, mas sobre tudo
de sorrir.
Um amigo que fosse o reflexo da bondade de Deus.

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